sábado, 5 de março de 2011

Modas...revolução...

Questiono-me às vezes se realmente estou no caminho certo, indo contra essa corrente, então esses dias me deparei com um familiar meu de 13 anos e perguntei se ele estava lendo algum livro ou queria um emprestado, já que compro livros desde meus 11 anos teria algum que não ultrapassasse o limite de sua compreensão. Ele respondeu que não teria tempo, fiquei curioso e perguntei que tantos compromissos teria aquele pequenino.
- De noite eu gosto de ver novela e Big Brother.
Espantado, resolvi entender, e perguntei sobre seus gostos musicais e de seus amigos.
-Adoramos rock e pop.
Maravilha pensei eu.
- Quais suas bandas e cantores favoritos? Perguntei com o intuito de compartilhar e aprender informações novas.
- Restart, Fresno, Justin Bieber.
- Sério? Mas do teu grupo de amigos, só você que curte?
- Não
Realmente, me decepcionei com as coisas, essas modas, tudo bem as pessoas precisam disso já que não tem personalidade, são influenciadas por qualquer pessoa que vista uma calça colorida e chame aquilo de revolucionário. Eu sempre pensei que revolução pintar a cara e ir para a rua gritar por direitos.
Acredito que devemos ser fontes de pensamentos críticos, duvidar de tudo que possa ser duvidoso, mesclar música, cultura, costumes para nossa formação, ser influenciado por pessoas com noção da realidade e da vida. Estamos perdidos em um mundo de futilidade e pensamentos comodistas que irritam qualquer pessoa que procure mudança. Acomodados do jeito que estamos, corremos o sério risco de perder todo e qualquer direito, as pessoas já não sabem mais lutar por seus direitos sem agressividade. Um sério problema que perturba muito a questão de direitos é a forma como um direito deve se sobressair ao outro. Os gays querem ter o direito de adotar e uma boa parte dos evangélicos quer ter o direito de ser humanamente melhor que eles.
Jovens cada vez mais alienados, sem uma razão para viver, focos exatamente iguais, escola, faculdade, trabalhar demais, subir na carreira, ter filhos, envelhecer e morrer, somos programados por que deixamos o mundo nos programar de forma errada, da forma de uma concorrência desleal e canibal, onde todos têm de se matar uns aos outros para subir na vida, competição no trabalho e na escola por pessoas que não pensam, e sim que foram programadas pelo dinheiro e poder.

A questão é que temos todas as oportunidades de mudança, dentro de cada um de nós, por mais preguiçoso que seja, existe um revolucionário, isso corre no nosso sangue. Somos brasileiros e ter um espírito revolucionário nesse pais é questão de sobrevivência, já que se dependermos da maioria nossos políticos, viveríamos todos em povoados apenas com água de rio e sem eletricidade.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Mídia que nos cerca!


Como em um passe de mágica, sentimos vontade de comer determinada coisa, comprar o modelo de celular mais atual , nos perdemos em anúncios que mostram o quanto somos ultrapassados por não comprar o seu novo produto,  a frase ‘’Você não pode ficar fora dessa’’ é constantemente usada, bem refletindo sobre isso, eu acredito que existe uma massa de pessoas bitoladas.  Sim e é por causa dessa massa que pessoas como eu sofrem com o consumo exagerado, essa massa que está infeliz consigo mesmo acredita que comprando novos produtos adquirirão a ração para seu ego. Sou bombardeado, às vezes eu até me assusto com as tentativas de manipulação.
    Mas como explicar a forma de mudança para um país onde  programas como ‘’BBB’’ e  ‘’Ratinho’’ dão audiência? Bem citei esses pois fiquei espantando alguns dias atrás, quando inocentemente sentei-me ao lado de meu pai com o intuito de lhe fazer companhia, e escutando o apresentador Ratinho falar, eu fiquei pasmo, o homem não sabe se comunicar sem falar boçalidades, seus erros de português são gritantes, e o apelo para audiência inclui, estereotipar gays, expor mulheres ao ridículo, matérias falando das dificuldades dos brasileiros também tem presença, mas se for para gritar ao vivo e dizer o quanto o Brasil e ficar apenas nos gritos, eu acho que ele deveria poupar suas pregas vocais.
    Temos uma mídia terrível, sexo é focado de uma forma errada, e os bons exemplos estão praticamente acabando, vale tudo pela audiência, como já disse antes, temos o problema de que a nossa mídia é simplesmente irreal,  as vezes me assusto da forma que os gays e as mulheres são tratados. Concordo que muitos gays pedem isso, pelo fato de  terem nas mãos a oportunidade de conscientização gigante e patrocinada pelo governo como a ‘’Parada Livre’’ e apenas mostrarem purpurina e travestis de seios de fora. Abordam um dito tema contra o preconceito, mas o que realmente vemos são Drag Queen’s ‘’batendo cabelo’’ e homens sarados dançando em carros alegóricos. E a mídia só mostra isso, e isso meus caros, ela não mostra gays bem sucedidos,  estudiosos,  ela mostra o gay como um palhaço, tão grave quanto isso, é abordagem que mídia nos propõe da mulher. Temos um modelo de mulher estranho, burra, bunduda e de seios fartos. Sim existem atrizes interpretando mulheres bem sucedidas nos negócios, mesmo assim, todas têm de ser extremamente atraentes e sempre com conflitos internos por não ter um namorado ou marido. ‘’  Me sinto as vezes como um desertor, que abandou o exército de mentes manipuladas e por isso devo ser castigado.
    Nossos meios de comunicação nos levam entretenimento de baixa qualidade, novelas estreladas por artistas que não sabem diferenciar se estão atuando em uma novela ou teatro, tabus extremos quanto à sexualidade e coisas novas, a não ser claro que essa coisa nova seja um produto prontinho para tornar você melhor do que a pessoa que não o tem.
    Só gostaria de saber quando iremos parar de procurar respostas sobre nós mesmos na televisão, quando vamos parar de tentar nos enquadrar em exemplos absurdos de pessoas que vomitam tudo o que comem, que vivem dentro de uma academia e que além de tudo isso, acreditam que são melhores do que quem está bem consigo mesmo sem tudo isso.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O que você realmente é, e o que você tenta ser?

Eu não paro de pensar nas loucuras do mundo de hoje, meninas pensando que para a aceitação precisam entrar no manequim 36. Estamos todos assim tão cegos? Rotulando seres humanos como nós por suas roupas, cabelo, peso, altura. Eu evito refletir sobre isso, acabo ficando sem rumo, pensando como as coisas podem ser dessa maneira.
            Todos têm o direito de perder a noção ás vezes, usar aquele cabelo escandaloso, aquela roupa que saiu do armário da sua avó, mas será que em um mundo onde até um ‘’eu te amo’’ é condenado, isso seria aceito?
             Com o passar do tempo, em meio a tanto preconceito, os seres humanos acabaram se fragmentando em tribos e sociedades, onde uma prega ser melhor que a outra. Pessoas tendo que se adaptar ao invés de ser o que realmente são. Dezenas de frustradas tentativas de seguir uma massa não pensante. Não prego o discurso de que todos são perfeitos, acho que todos tem o dever de respeitar seus semelhantes e o direito de mudar quando não estão bem consigo mesmo. Estar bem consigo mesmo é um dos maiores desafios, estamos em uma época onde nos é dito o que vestir, como agir, que seu antigo celular o torna pior do que a pessoa que tem o último lançamento, que uma calça de 400 reais vai tornar você melhor do que os outros. Vivo em uma cidade onde isso é levado ao extremo, pessoas achando que suas roupas e acessórios garantem. Bem me permitam dizer uma coisa sobre essas pessoas, elas estão tão assustadas e inseguras sobre si mesmas que sua única forma de defesa é rebaixar os outros, e da maneira mais idiota, através de bens materiais, e as pessoas que acreditam nisso realmente se sentem inferiores.
            Como não sentir o peso disso, eu realmente não sei, como ficar bem consigo mesmo em um mundo onde não aceitam seu corpo, não aceitam seu cabelo, seu jeito, seus sonhos e esperanças. Quem sabe o erro esteja em nós mesmos, buscando desesperadamente aceitação de nossos pais, irmãos, namorados e namoradas. Além de buscar aceitação nas pessoas de fora, precisamos de nossa própria aceitação, alimentar nosso ego. Exigimos de nós mesmos uma carga absurda de deveres, ser melhor que o outro na sua área ao invés de trabalhar em equipe, ser o melhor aluno, melhor namorado e por ai vai.
            Eu acredito que cada um tem seu tempo, que devemos ajudar uns aos outros, que cada dia é uma jornada nova em que podemos aprender o máximo possível com as pessoas ao nosso redor, e acima de tudo dar tempo a todas, aceitando cada uma do jeito que é, somos TODOS cheios de defeitos, não importa o dinheiro e o status. Temos a oportunidade de aprender com os defeitos dos outros e muitas vezes acabamos apontando e ridicularizando. Pergunto-me, quando aprenderemos a viver como pessoas e parar de viver como escravos da mídia enganadora e de costumes antiquados e preconceituosos?

Apresentando...Eu

        Olá, ainda não tenho leitores, mas futuramente espero ter. Se não almejasse isso nem teria começado, afinal um dos objetivos de criar um blog é expressar suas opiniões, buscar a pergunta para a resposta ''Será que só eu penso assim?''
                  Vejo blog como uma manifestação maravilhosa, o mundo virtual a nosso favor. De seres calados pela opressão, nos tornamos internautas com dedos ferozes, expressando nossa opinião da forma que bem entendermos alguns expressando de forma coerente e de acordo com a realidade do mundo em que vivemos, entretanto alguns se manifestam de uma forma um tanto grotesca. De qualquer maneira, a expressão graças a Deus está ai para todos.
                  Sou um garoto normal, adoro música, leitura, moda, atualidades, política, doutrinas religiosas e me comunicar... ok talvez nem tão normal assim. Sou muito básico quando quero e muito complexo quando preciso. Sei exatamente o mundo em que vivo e o mundo em que não vivo e todos os mundos que eu poderia viver, às vezes misturo os mundos e acabo ficando indeciso em meio de tantas possibilidades, porém eu sou assim, indeciso, mas não perdido. Vejo o mundo de uma forma única, a minha, que mesmo parecida com a de muitas pessoas nunca vai ser igual, e vice-versa.
                      Por hoje era isso, vamos ver o que o tempo me reserva...